quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Luzes coloridas

Sentir é diferene em cada pessoa, é uma individualização de como se põe reparo nos objetos, pessoas, sentimentos.
Reparar não é exatamente sentir, mas observar e redobrar atenção no que acontece em, com você, em e com os que compõem sua breve existência no planeta.
Por isso gostamos de cores, sabores e cheiros, completamente, diferente dos outros.
Cada um sente a sua dor de uma maneira própria e pessoal, dor não dá para explicar em palavras como a sentimos, sentimos e punto!
Mesmas experiências são vividas igualmente por várias pessoas, entretanto, as reações diante delas são igualmente diferenciadas.
Somos seres únicos e com carregamentos, marcas e registros baseados em sensações oblíquas e perpendiculares, que quase nunca se esbarram com visões alheias.

Apenas, vivemos.

O que é grande para mim, com certeza, pode ser pequeno para você e assim, vice-versa.
O compartilhamento de vidas também colabora para que nos acostumemos com novas emoções, riscos, e percepções do realizar pessoal e induvidual.
Dores, intuições, pensamentos, magias, sobressaltos e reações mudam a cada dia, dependendo da nossa capacidade de ver e enxergar o mundo. E o mundo vivenciado por nós é muito rico e bonito para detahes pequenos e passageiros.

Minha vida vai correr seu fluxo a partir de mim e não de você.

Parei, reparei , prestei muita atenção e olhei cuidadosamente em minha volta e só vi gente feliz e contente por estar ali.
Cores variadadas de luzes coloridas explodidas no céu , beijos e abraços compartilhados e repartidos com muito prazer, desprendimento, sinceridade e alegrias espontâneas.
Vivi o experimento do desprendimento, do desapego e da falta do meu pedaço. E, incrivelmente, estava feliz!

Percebi, ainda assustada que não havia lugar para dores, lágrimas, ressentimentos, arrependimentos, sofrimentos ou quaisquer outros sentimentos negativos ou arraigados `as minhas origens.
Sorri e gargalhei de prazer por estar ali. Estranhei-me.
A saudade não apertou, o peito não doeu, os osssos não tremeram involuntariamnete como de costume.

O importante naquele momento foi me dar conta de que cada um estava bem, desfrutando seu momento e espaço escolhidos, determinados por seu gosto, vontade e destino.
Invadiu-me a tranquilidade, suavidade e um forte estado sereno conquistou minha alma.
Jamais sentira um destravar de grilhões antes em minha vida, era como se eu estivesse me redescobrindo. Redefini-me.

Não doeu, não magoou, não melindrou, não afligiu, não causou dano algum ao meu mais profundo e íntimo sentimento. Entendi o reviver, sem amarras, sem correntes, sem conveções, sem contratos ou compromentimentos. Fui capaz de distinguir a paz e o contentamento de cada ser, independente de mim.

Lição farta de novidades e boas notícias para meu coração.
Já era hora de eu crescer um pouquinho, e não doeu!

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